Goiana pode ter fábrica mexicana

Matéria veiculada na Folha de Pernambuco, dia 09/07/2007 – O laboratório mexicano Avimex estuda a possibilidade de instalar uma fábrica no Brasil. Pernambuco aparece como uma das possibilidades de ter essa planta. De acordo com o presidente da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD/Diper), Jenner Guimarães, um dos diretores da empresa visitou o Pólo Farmacoquímico de Goiana.

“Eles ainda precisam obter uma autorização do Ministério da Agricultura para instalar-se no País. Outros estados estão concorrendo conosco, como São Paulo, mas vamos tentar trazer para cá”, afirmou. Outra empresa que também está interessada é a multinacional farmacêutica Norvartis, que pretende instalar um centro de pesquisas e uma fábrica de vacinas contra meningite no País.

O empreendimento está orçado em US$ 500 milhões. A decisão do BNDES de reduzir a taxa de juros fixa, de 6% para 4,5% ao ano, para os projetos aprovados no Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia Produtiva Farmacêutica (Profarma), poderá refletir no Pólo Farmacoquímico. “É um atrativo a mais para as empresas terem acesso à linha de crédito, mas não é decisivo para virem para cá. Até porque a linha do BNDES vale para todo País com condições semelhantes”, disse Guimarães.

Na última semana, foi publicado o nome da empresa VPC Brasil como vencedora da licitação para a elaboração do EIA-Rima (Estudo e Relatório do Impacto Ambiental), do Pólo Farmoquímico. Nesta quinta-feira, haverá reunião de trabalho para dar início a ordem de serviço. Os documentos ficarão prontos em quatro meses.

Empresas enfrentam genéricos

Matéria veiculada na Folha de Pernambuco, dia 09/07/2007 SÃO PAULO (Folhapress) – Os laboratórios que produzem remédios de marca mudaram a estratégia para enfrentar os fabricantes de genéricos na área dos medicamentos vendidos sem prescrição médica, os chamados OTC. Em vez de competir com o menor preço, os fabricantes de marca têm reduzido os descontos e investido em propaganda, em ações nos pontos-de-venda e em design de embalagens.

“Os fabricantes de OTC foram chacoalhados pela indústria de genéricos, que competia apenas com os remédios de prescrição’’, afirma Eugenio Foganholo, diretor da Mixxer, consultoria de varejo. “E também pela indústria da beleza, que entrou nas farmácias, causando uma revolução e os ensinou como funciona o varejo.’’ O laboratório Bohering Ingelheim, dono de marcas como Buscopan e Anador, por exemplo, reduziu os descontos dados a atacadistas em oito pontos percentuais, em média, para cada linha de produto. Com maior rentabilidade, aumentou os gastos em propaganda – de R$ 37 milhões em 2006 para R$ 44 milhões neste ano. Simultaneamente, mudou sua operação de venda.

Em vez de atuar só com distribuidores, contratou vendedores que atendem a grandes redes varejistas. Além de retirar pedidos, buscam expor melhor os produtos nas gôndolas e dão explicações aos balconistas. “Por muito tempo, a indústria se concentrou na distribuição’’, afirma Fernando Martins, diretor de marketing e vendas da Bohering. “Com mais investimentos em mídia e no ponto-de-venda, estamos voltando às nossas origens.’’

Estratégia eleva faturamento

Matéria veiculada na Folha de Pernambuco, dia 09/07/2007 SÃO PAULO (Folhapress) – As iniciativas para concorrer com os genéricos parecem ter dado resultado. A linha de OTC, que respondeu por R$ 162 milhões dos R$ 480 milhões faturados pela Bohering no ano passado, deverá chegar a R$ 190 milhões neste ano, com incremento de quase 20%. A receita proveniente das grandes redes de farmácia passou de 15% do total do faturamento em 2006 para 20% até maio.

A expectativa é chegar a 25% até o fim do ano. Com relação à redução dos descontos dos medicamentos, o consumidor chegou a sentir diferença no bolso, como aconteceu com o analgésico Anador. Em alguns lugares, o aumento chegou a 15%. Mesmo assim, a empresa vendeu mais. A explicação é que, com o aumento no poder de consumo, a tendência do consumidor é optar por marcas conhecidas. Segundo o anuário “Mídia Dados’’, os investimentos publicitários do setor farmacêutico passaram de R$ 583 milhões em 2005 para R$ 793 milhões no ano passado, com crescimento de quase 40%.

A tendência é a de aumento ainda maior neste ano. A Mantecorp, por exemplo, iniciou, neste ano, uma intensa campanha de divulgação de sua marca, depois de acabar a joint venture com a americana Schering-Plough, no ano passado. Já a Bayer Health Care passa por reestruturação antes de aumentar seus investimentos em propaganda, reposicionando as equipes no varejo. “As equipes faziam ações com os distribuidores e passaram a atuar diretamente com o varejo’’, diz Rubens Antonio, diretor da área de cuidados com o consumidor da Bayer.

Multinacional que fechar parceria com o Lafepe

A multinacional BioCen, representada pelos diretores executivos Guilherme Ramos e o cubano Daniel Ortega, estiveram hoje (06), pela manhã, reunidos com o diretor técnico industrial do Lafepe, Dr. Davi Santana juntamente com o superintendente técnico Leduar Guedes e o coordenador de produção Marco Aurélio.

O motivo da visita foi a possibilidade de uma parceria do laboratório pernambucano com a multinacional. “Eles chegaram até nós devido a consolidação do nosso nome não apenas em Pernambuco, mas em todo o País. Não é novidade que o Lafepe, hoje, é referencia nacional na fabricação de medicamentos”, disse Davi Santana. Ainda de acordo com o diretor técnico industrial, uma grande parceria pode surgir em pouco tempo.

“Este tipo de parceria é de interesse nosso e do Governo do Estado. Vamos estudar tudo com muita calma. Mas o que posso adiantar é que, caso se concretize, será muito bom não só para nosso estado, mas para todo o Brasil”, adiantou.

Redução para remédio da Aids

Matéria veiculada no Diario de Pernambuco – 05/07/2007 Brasília- O Ministério da Saúde anunciou ontem um acordo com o laboratório farmacêutico Abbott para reduzir em quase 30% o preço dos comprimidos do Kaletra, o segundo medicamento para Aids mais usado no país.

A redução vai representar uma diminuição de aproximadamente R$ 23 milhões por ano no programa de compra de medicamentos do ministério. Depois de anunciar, há dois meses, o licenciamento compulsório (quebra de patente) de outro anti-retroviral, o Efavirenz, do laboratório Merck, o governo divulgou ainda que está em negociação com outras duas empresas para redução de custos de outros produtos.

De acordo com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o ministério está fazendo um levantamento dos custos individuais de todos os chamados medicamentos excepcionais, remédios de alto custo financiados pelo governo federal. A intenção é comparar os preços cobrados do governo brasileiro pelos laboratórios e o que é cobrado em outros países.

O ministério abriu negociações com o laboratório Novartis sobre medicamentos para câncer e com o laboratório Brystol, que procurou por iniciativa própria o governo brasileiro para renegociar preços.

Chega ao País lote de genérico

Matéria publicada em 27.06.2007 pelo Jornal do Commercio O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse ontem que já chegou ao País o primeiro lote de genéricos do remédio Efavirenz, produzidos na Índa e para pacientes com aids.

A encomenda foi entregue dois meses após o governo brasileiro ter decretado a licença compulsória do medicamento produzido pelo laboratório Merck. Os medicamentos serão distribuídos pelo Programa Nacional DST-Aids, em setembro. Nesse primeiro lote, o Brasil recebeu 3,378 milhões de comprimidos, além de 108 mil cápsulas destinadas ao tratamento pediátrico.

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